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Debater a questão do envelhecimento da população no Brasil e no mundo é uma das questões mais prementes da atualidade. Na sociedade ocidental e funcionalista, onde a ênfase é a produção, o consumo e o lucro, o idoso tem sido apresentado com um problema que atrapalha a rotina das famílias, traz novas exigências para os negócios, dificulta a normalidade e gera custos adicionais para o Poder Público, em especial na saúde, previdência social, transportes e mobilidade urbana.
Nossa civilização não foi preparada para acolher e aproveitar os velhos e velhas. Até porque, no Brasil, em 1910, a expectativa média de vida dos homens era de 33,4 anos, segundo o IBGE (Estatísticas do Século XX, p. 38). Numa virada sem igual, pela primeira vez na história mundial, haverá mais pessoas com idade igual ou superior a 60 anos do que pessoas de até 15 anos de idade.
Nesse cenário inédito é preciso construir novos paradigmas, novas leis, superar preconceitos e mudar radicalmente posturas, antes óbvias e incontestáveis. Por exemplo, preparar os trabalhadores para o próprio envelhecimento e para acompanhar idosos dentro do lar. Hoje são mais de 30 mil brasileiros acima de 100 anos de idade e quase 19 milhões acima de 60 anos. As moradias precisam ter portas de 80 a 90 centímetros de largura, ao invés dos atuais 70 ou 60 centímetros, que não permitem a passagem de cadeiras de rodas.
No texto a seguir será apresentada uma visão geral sobre essa nova realidade, com os seguintes objetivos:
· proporcionar visão geral sobre a consolidação dos direitos humanos e importância de ações diárias nesse sentido;
· oferecer informações gerais sobre o envelhecimento populacional no Brasil e no mundo;
· orientar sobre a necessidade de comportamentos mais cuidadosos com as pessoas idosas, seja no ambiente de trabalho, em família ou na comunidade em geral; os conscientizar;
· esclarecer sobre os principais crimes previstos no Estatuto do Idoso e ações exigidas da sociedade como um todo.
Alencar Andrade
Assessor da FAP/MG